Análise das Narrativas sobre o Drex (Real Digital) de 2023 a 2025
O projeto do Real Digital, depois rebatizado de Drex, foi inicialmente apresentado pelo Banco Central do Brasil (BCB) como a versão digital do real — ou seja, uma moeda digital de banco central (CBDC)

Definição do Drex: CBDC ou Infraestrutura Digital?
O projeto do Real Digital, depois rebatizado de Drex, foi inicialmente apresentado pelo Banco Central do Brasil (BCB) como a versão digital do real — ou seja, uma moeda digital de banco central (CBDC). Documentos oficiais de 2021 já classificavam o Real Digital como uma CBDC brasileira. Em 2023, o BCB reforçou essa definição, afirmando que o Drex seria uma representação digital do real, emitida pelo próprio BC e registrada em tecnologia de livro-razão distribuído (DLT), semelhante à blockchain. O nome Drex surgiu da combinação de "D" de digital, "R" de Real, "E" de eletrônico e "X" de transaction (ou te tecnologia e inovação em algumas apresentações).
Entretanto, a narrativa oficial passou por mudanças notáveis entre 2024 e 2025. Em agosto de 2023, ao anunciar o nome Drex, a comunicação ainda celebrava o pioneirismo da CBDC brasileira, afirmando ser “a moeda digital mais inovadora do mundo” segundo um conselheiro do BIS (Banco de Compensações Internacionais). Mas, diante de críticas crescentes, houve uma mudança de tom. Em fevereiro de 2025, o então presidente do BC, Gabriel Galípolo, declarou que “o Drex não é uma moeda digital de banco central, é uma DLT [...] com tokenização de depósitos e ativos, com uma estrutura de contratos inteligentes”.
“o Drex não é uma moeda digital de banco central, é uma DLT [...] com tokenização de depósitos e ativos, com uma estrutura de contratos inteligentes” - Gabriel Galípolo, Presidente do Banco Central do Brasil
Essa declaração surpreendeu o mercado, pois contradizia a comunicação anterior do próprio BC. Analistas apontaram que a mudança de discurso — de CBDC para “infraestrutura baseada em DLT” — pode ter sido motivada pelo receio da população sobre privacidade e controle estatal. Em outras palavras, Galípolo tentou destacar o Drex como uma plataforma tecnológica, e não como uma “nova moeda” em circulação, numa tentativa de aliviar as preocupações do público.
Vale notar a tensão nessa narrativa: oficialmente, qualquer moeda digital emitida por banco central é uma CBDC, e o próprio site do BCB continua a se referir ao Drex como uma CBDC em 2025. Assim, ao mesmo tempo em que o BC promovia o Drex como avanço monetário, também minimizava seu caráter de "moeda" diante das críticas – um aparente contrassenso entre definir o Drex ora como moeda digital do real, ora como mera infraestrutura de tokenização. Essa ambiguidade refletiu-se em mensagens públicas conflitantes e é um dos pontos centrais de incoerência na comunicação sobre o projeto.

Drex nas Mãos dos Cidadãos: Chegará ao Usuário Final?
Desde o início, havia dúvidas sobre como o Drex chegaria ao cidadão comum. A autoridade monetária então explicou que a CBDC brasileira seria uma moeda de atacado, usada apenas em transferências e pagamentos entre bancos e o BC. O Drex seria utilizado apenas no sistema financeiro e não seria manuseado diretamente pelas pessoas em suas carteiras digitais.
Em 2023, o BCB afirmou que, para o varejo, haveria uma stablecoin emitida por bancos, lastreada na CBDC de atacado. Ainda assim, o BC também comunicou que haveria uma “versão de varejo” do Drex fornecida por intermediários financeiros. Ou seja, os bancos converteriam depósitos tradicionais em Drex, dando acesso a serviços financeiros baseados em contratos inteligentes.
Estava prevista, inclusive, a chegada do Drex para a população entre o final de 2024 e o início de 2025. Especialistas destacaram que o Drex funcionaria como plataforma de pagamentos para o usuário final, permitindo novas formas de transações e investimentos.
Essa aparente contradição — “não vai ao cidadão” vs. “lançamento para o público” — decorre do modelo híbrido adotado: o Drex seria emitido no atacado, mas distribuído em forma de tokens equivalentes ao real via bancos.
Com o tempo, o discurso do BC se ajustou. Inicialmente, havia ênfase nos benefícios diretos ao consumidor; depois, passou-se a destacar que “o projeto não afetará diretamente a vida dos brasileiros”, focando na infraestrutura financeira.
Controle e Privacidade: Narrativas em Conflito
Desde o anúncio do Drex, surgiram preocupações sobre vigilância. Em 2023, desenvolvedores identificaram no código do piloto funções que permitiam congelar contas e modificar saldos, alimentando a ideia de que o governo teria um “botão de desligar” o dinheiro de qualquer pessoa.
Em 2024, críticos do projeto, incluindo políticos como a Dep. Julia Zanatta (PL-SC), entenderam que o Drex permitiria controle total sobre a vida financeira do cidadão. Petições contra o Drex chegaram a ser protocoladas, e a discussão se intensificou após o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, assinar ordem proibindo o Fed de lançar uma CBDC.
Em resposta, o BC passou a esclarecer que o Drex não registrará dados pessoais na rede. As informações trafegadas serão valores e endereços de carteiras digitais, sem CPF ou nome dos usuários.
“uma das principais dificuldades da primeira fase do Drex foi o desenvolvimento de uma solução de privacidade que pudesse anonimizar as transações na rede” - Fabio Araújo, Coordenador do Drex
No entanto, apesar dessas garantias, observa-se uma incoerência sutil no discurso sobre privacidade e transparência. Por um lado, o BC afirma ter grande preocupação com a privacidade dos usuários: Araujo revelou que “uma das principais dificuldades da primeira fase do Drex foi o desenvolvimento de uma solução de privacidade que pudesse anonimizar as transações na rede”, dado que numa blockchain convencional, se alguém souber o endereço de uma pessoa, consegue rastrear todas as suas transações.
O projeto Drex testou cinco ferramentas de privacidade (como Zether, Starlight, Rayls, ZKP Nova e Harpo) para tentar resolver esse problema. A meta técnica do BC é obscurecer os detalhes de cada transação para todos os participantes da rede exceto aqueles diretamente envolvidos, mas “permitindo que a autoridade monetária tenha visibilidade dessa operação”. Aqui está o ponto crítico: o BC exige ter chaves de monitoramento para enxergar transações dentro da rede Drex, visando suas obrigações de supervisão financeira.
Conforme Araujo, essa “visibilidade que o BC cobra é para saber se há algo errado na parte da instituição financeira”, por exemplo, para monitorar riscos em conglomerados bancários. Em suma, o BC quer garantir que consegue auditar e intervir em nível sistêmico quando necessário (por exemplo, evitar que um banco esconda exposições de risco dentro da rede).
Esse requisito de transparência ao regulador, porém, parece contrariar parcialmente a ideia de anonimato completo. Enquanto para o público o BC assegura que não poderá identificar indivíduos na rede, para si próprio ele reserva a capacidade de enxergar as operações quando necessário. Essa dualidade gerou mensagens diferentes: em certos momentos, destacou-se que o Drex trará mais transparência e rastreabilidade que ajudará a combater ilícitos financeiros (por exemplo, um executivo da TecBan mencionou que a moeda digital, por funcionar em blockchain, será “rastreada, com dados imutáveis, aumentando a segurança e transparência... ajudando a identificar movimentações suspeitas”).
Esse argumento de que o Drex ajudaria no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro foi usado para ressaltar benefícios do projeto. Mas, por outro lado, ao enfrentar críticas de “vigilância estatal”, o discurso do BC foi no sentido de assegurar privacidade individual e minimizar a ideia de que o governo poderia espionar cada transação.
Portanto, há uma linha tênue que o Banco Central precisou equilibrar em sua comunicação: prometer transparência e rastreabilidade suficientes para fins de segurança e regulação, mas sem dar a entender que haverá um “Grande Irmão” financeiro bisbilhotando a vida de cada cidadão.
Inicialmente, prevaleceu o entusiasmo com as possibilidades de acompanhamento de transações (sempre sob justificativa legal, como combate a crimes). Posteriormente, com a reação negativa do público, o BC passou a enfatizar os mecanismos de anonimização e limites ao acesso de dados pessoais, numa tentativa de afastar o fantasma do controle excessivo. Essa mudança de foco é perceptível: em 2023, falava-se do Drex como ferramenta de “transações mais transparentes”; em 2025, o tom era “o BC não terá como identificar você em tempo real no Drex”
Outras Inconsistências e Evolução da Narrativa
Outro ponto foi a mudança no cronograma: embora o lançamento fosse esperado para 2024, os testes e pilotos se estenderam até 2025, refletindo tanto desafios técnicos (como soluções de privacidade) quanto a necessidade de aumentar a aceitação pública.
Linha do Tempo da Narrativa do Drex (2023–2025)
- Fev 2023: Banco Central revisa diretrizes do projeto Real Digital e define modelo de duas camadas (CBDC de atacado x stablecoins de varejo). Declaração de diretoria indica que a CBDC será usada apenas em grandes transações entre bancos, enquanto para o varejo haverá tokens emitidos por bancos lastreados nela. Comunicação técnica, pouco presente ainda na mídia geral.
- Mai 2023: Lançamento do Piloto Drex. Início dos testes com participantes do mercado. O foco do BC está na inovação (tokenização de ativos, contratos inteligentes) e ganhos de eficiência. Pouca discussão pública ampla neste momento.
- Jun 2023: Código do Drex é disponibilizado no GitHub do BC. Comunidade descobre funções administrativas (congelar contas, alterar saldos). No 1º Fórum Drex (26/06/2023) o BC aborda o tema e confirma que implementou travas para cumprir ordens judiciais. Inicia-se nas redes sociais uma narrativa de possível controle excessivo, embora o BC defenda que “é o mesmo poder de hoje, sob ordem judicial”. Também em junho, o BC seleciona 16 projetos de instituições financeiras para o piloto, enfatizando colaboração do mercado.
- Jul 2023: Autoridades do BC e bancos públicos realizam as primeiras transações simuladas em Drex (transferências entre Banco do Brasil, Caixa e bancos privados). Discurso otimista: demonstração de casos de uso (transferências interbancárias, títulos públicos tokenizados). Presidente da Caixa Econômica sugere que no futuro benefícios sociais (ex: Bolsa Família) poderão ser pagos em real digital, sinalizando uso para população em políticas públicas.
- Ago 2023: Nome “Drex” é revelado publicamente (07/08/2023). Em live oficial, Fabio Araujo explica a sigla e apresenta a logomarca. A comunicação destaca o Drex como inovação na família do PIX, com intuito de trazer novos serviços financeiros ao cidadão comum. Mídia e especialistas publicam matérias “mitos e verdades”: reforçam que Drex não vai substituir o real físico, não é criptomoeda (e sim CBDC) e não eliminará bancos (nenhuma desintermediação, já que todas operações envolvem instituições financeiras). Ao mesmo tempo, enfatizam que poderá trazer vantagens ao usuário final, como investimentos fracionados e inclusão financeira. Nesta fase, a narrativa é majoritariamente educativa e favorável, mas já abordando boatos.
- Set 2023: Continuação do piloto com casos de uso. BC realiza emissão simulada de títulos públicos federais usando Drex. O discurso oficial foca em eficiência e modernização do mercado de capitais. Ainda em 2023, artigos de opinião começam a debater o impacto social da moeda digital – por exemplo, colunistas argumentando que “o Drex não é apenas uma versão digital do real, mas uma nova moeda” com potencial disruptivo, o que contrasta com a fala oficial de que “é o mesmo real em formato eletrônico”. O BC não endossa a visão de “nova moeda”, preferindo a narrativa de continuidade do real.
- Início de 2024: Intensificação do debate público. Narrativas contrárias ganham corpo, sobretudo em círculos políticos alinhados à direita e comunidades pró-privacidade. Surgem abaixo-assinados no Congresso contra o Drex, associando-o a um instrumento de vigilância estatal. Em paralelo, o BC anuncia que o piloto continuará por mais tempo e que o lançamento oficial possivelmente ficará para 2025, indicando que “o Real Digital poderá ser lançado só em 2025” dada a necessidade de mais testes. Isso demonstra uma postura mais cautelosa, possivelmente refletindo tanto desafios técnicos (ex.: solução de privacidade ainda não ideal) quanto a necessidade de trabalhar a aceitação pública.
- Jul 2024: Durante evento internacional, o Drex é elogiado por autoridades financeiras. Um conselheiro do BIS chama o Drex de “a moeda digital mais inovadora do mundo”. Nessa época, Gabriel Galípolo (então indicado para diretoria do BC) afirma que o Drex pode “produzir uma revolução no crédito” no Brasil, reduzindo custos e permitindo empréstimos com garantias tokenizadas. O discurso volta a ser bastante positivo e ambicioso, destacando o potencial transformador para a economia real (especialmente crédito e inclusão). Ainda não há, publicamente, contradição nessa fala – Galípolo endossa o projeto com entusiasmo, coerente com a estratégia do BC até então.
- Outubro/Nov 2024: Aproxima-se a troca de comando no Banco Central. Galípolo, prestes a assumir a presidência, começa a reajustar o discurso diante da pressão política contra o Drex. No final de 2024, a retórica oficial já está mais defensiva, enfatizando que o Drex “não afetará o dia a dia do cidadão sem que ele queira” e focando nos benefícios estruturais (eficiência de mercado, integração de pagamentos) em vez de impor uma novidade ao público.
- Fev 2025: Mudança explícita de narrativa pelo novo presidente do BC. Em evento do BIS na Cidade do México, Galípolo declara que “Drex não é uma CBDC” e sim uma infraestrutura tecnológica. Salienta que não se trata de moeda para pagamentos no varejo (não será moeda de curso forçado no comércio). Essa declaração difere da comunicação anterior do BC, gerando repercussão imediata na mídia financeira e cripto. A imprensa aponta a contradição, lembrando que o site do BC sempre definiu o Drex como CBDC. Muitos interpretam que Galípolo “sentiu a pressão” das críticas de privacidade e buscou aliviar temores, mesmo que para isso tenha negado nomenclaturas até então usadas oficialmente. Essa é possivelmente a inconsistência mais notável em toda a trajetória narrativa: negar que o Drex seja uma CBDC, contrariando o histórico do próprio projeto, para fins de estratégia de comunicação.
- Abr 2025: Diante do avanço de propostas legislativas para barrar o Drex e da polarização do tema, o BC lança uma campanha de esclarecimento na imprensa. Em 22/04/2025, publica no Valor Econômico uma extensa matéria de “Mitos e Verdades sobre o Drex”. Nessa análise, rebate diretamente os principais pontos discutidos: garante que o Drex não vai eliminar o dinheiro físico, que o BC não poderá rastrear indivíduos em tempo real, que não há geolocalização para restringir uso, que o BC só pode bloquear contas por ordem judicial e reafirma a preocupação com privacidade (explicando as soluções em teste). Esse material consolida a posição oficial atual, tentando encerrar as ambiguidades: Drex é uma infraestrutura do sistema financeiro (atacado) que dará suporte a inovações para o usuário final sem retirar liberdades, e o BC não terá novos poderes de vigilância sobre o cidadão comum.
Em síntese, a jornada do Drex de 2023 a 2025 foi acompanhada de oscilações na mensagem passada ao público. No início, prevalecia a visão tecnológica e otimista de um Brasil na vanguarda da moeda digital, com foco em inovação, eficiência e inclusão. Com o tempo, e especialmente em resposta a críticas, o discurso incorporou tons mais defensivos e pedagógicos, buscando desmistificar certos pontos e acalmar a população sobre eventuais riscos. Essas adaptações nem sempre foram lineares: em alguns momentos, geraram contradições aparentes – como chamar o Drex de moeda e depois negar essa natureza, ou prometer transparência total e depois enfatizar anonimato.
A análise das publicações oficiais do Banco Central e da imprensa deixa claro que o BC aprendeu a equilibrar sua narrativa, ajustando-a conforme a reação dos diversos stakeholders. Identificamos mudanças importantes na forma de definir o Drex (de CBDC inovadora a “apenas infraestrutura”), na expectativa de uso pelo cidadão (do entusiasmo de “Drex para todos” à ressalva de que ficará “nos bastidores” via bancos) e no debate sobre controle (entre exaltar a rastreabilidade e assegurar privacidade). Essa evolução reflete não apenas o desenvolvimento técnico do projeto, mas também o contexto político-social em torno das CBDCs. Em última instância, o caso do Drex demonstra como a comunicação em projetos de inovação financeira pode exigir revisões de discurso para manter o equilíbrio entre fomentar a adoção e preservar a confiança do público.
O problema é que, ao moldar a narrativa apenas para conquistar a aceitação, o projeto acaba ocultando sua essência inicial, gerando distorções sobre seus reais objetivos e aumentando o risco de desconfiança futura quando essas inconsistências se tornarem evidentes.
Referências Citadas
- Comunicado e entrevista no Valor Econômico (22/04/2025) – “Mitos e verdades sobre o Drex” - https://valor.globo.com/financas/criptomoedas/noticia/2025/04/22/mitos-e-verdades-sobre-o-drex-bc-explica-por-que-nao-aumentara-controle-sobre-cidadaos.ghtml
- Conteúdos informativos em Exame (11/2023) – “9 mitos e verdades sobre o Drex” - https://exame.com/future-of-money/9-mitos-verdades-drex/
- Coluna E-Investidor/Estadão (08/2023) – Detalhando modelo atacado/varejo e expectativas do Real Digital - https://einvestidor.estadao.com.br/radar-einvestidor/drex-tudo-sobre-moeda-digital/, https://einvestidor.estadao.com.br/colunas/artigos-especialistas/real-digital-drex-desafios-implementacao/
- Reportagem Portal do Bitcoin/Decrypt (08/2023) – Anúncio do nome Drex e funções de congelamento no código - https://decrypt.co/151636/brazil-cbdc-drex-brazilian-cbdc-cryptocurrency
- Declarações de Gabriel Galípolo (02/2025) – Evento BIS (cobertura Livecoins) negando Drex como CBDC - https://livecoins.com.br/galipolo-mosta-preocupacao-com-uso-de-criptomoedas-por-brasileiros/
- Diversos veículos (CNN Brasil, Valor, etc.) – Cobertura de marcos do projeto Drex entre 2023-2024 - https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/real-digital/, https://valor.globo.com/opiniao/coluna/barbie-drex-e-o-poder-social-da-moeda.ghtml
- Central Bank spreads fake news and says that Drex is not a CBDC - Binance Square - https://www.binance.com/en/square/post/20080341561865
- Julia Zanatta diz que extinção de dinheiro em papel é um risco para os brasileiros - Livecoins - https://livecoins.com.br/julia-zanatta-diz-que-extincao-de-dinheiro-em-papel-e-um-risco-para-os-brasileiros/
- Deputada quer barrar Drex como substituto do Real e critica PT: “Querem controlar os cidadãos” - Livecoins - https://livecoins.com.br/deputada-quer-barrar-drex-como-substituto-do-real-e-critica-pt-querem-controlar-os-cidadaos/
- PL 4068/2020 - Estipula prazo para a extinção da produção, circulação e uso do dinheiro em espécie, e determina que as transações financeiras se realizem apenas através do sistema digital - https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2259342&fichaAmigavel=nao
- Initial steps towards a central bank digital currency by the Central Bank of Brazil - BIS - https://www.bis.org/publ/bppdf/bispap123_c.pdf
